
Mancini tem conquistas pela Azurra como jogador e treinador (Divulgação/FIGC)
Roberto Mancini renunciou ao cargo de treinador da seleção italiana, como reportou a Federação de Futebol da Itália (FIGC), neste domingo.
Desta forma, o técnico encerra um período de cinco anos à frente da Azurra após um misto de êxitos e insucessos.
“Um capítulo relevante da história dos Azzurri, que começou em maio de 2018 e terminou nas finais da Liga de 2023, chegou ao fim”, disse a FIGC em comunicado.
❗️#Mancini ha rassegnato le dimissioni da CT della Nazionale. La FIGC valuterà la migliore opzione per gli Azzurri
Il comunicato 👉🏻 https://t.co/Uy56yfLJ2M pic.twitter.com/Qe2dv5CY5x
— FIGC (@FIGC) August 13, 2023
Mancini em sua passagem pela Itália
Mancini assumiu o comando da tetracampeã em 2018 depois dos italianos perderam vaga na Copa da Rússia. Ao todo, comandou a equipe em 61 jogos oficiais (37 vitórias, 15 empates e nove derrotas).
O ponto positivo foi a conquista da Eurocopa de 2020, que foi realizada em 2021 por conta da pandemia.
Já o ponto negativo foi não ter conseguido levar Azurra à Copa do Catar, em 2022. Na época, o time caiu na repescagem ao ser derrotado pela inexpressiva Macedônia do Norte.
A fatídica partida ficou conhecida como a “Tragédia de Palermo”.

Possíveis técnicos para a Itália
Segundo a Sky Sports italiana, já existem dois nomes para assumir o comando da seleção. São eles: o ex-volante Daniele de Rossi e ex-zagueiro Fabio Cannavaro.
A federação afirmou que o novo comandante será anunciado nos próximos dias.
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Mancini como jogador
Antes de virar técnico, Mancini teve boas aparições pela Azurra. O atacante disputou 36 jogos e marcou quatro gols, entre 1984 e 1994.
Sua grande conquista pela seleção foi na Copa de 1990, realizada na própria Itália. Na ocasião, o país sede foi derrotado pela Alemanha nas semifinais, e acabou ficando com o terceiro lugar.
Roberto Mancini é até hoje um dos grandes ídolos da Sampdoria. Não por acaso, já que é o maior goleador da história do clube, com 173 tentos assinalados.