
Mohamed Camara na partida entre Monaco e Nantes (Foto: Nicolas Tucat/AFP)
Volante do Monaco também se recusou a participar de foto coletiva
A ministra Amélie Oudéa-Castéra, responsável pela pasta de Esporte na França, pediu a punição do jogador Mohamed Camara, do Monaco, por ter coberto uma mensagem contra a homofobia na partida deste domingo (19), contra o Nantes, pela última rodada do Campeonato Francês.
Na ocasião, a Ligue 1 preparou um patch personalizado que foi inserido no uniforme de todos os clubes, com a palavra homofobia riscada, além do emblema da liga com as cores do arco-íris na manga da camisa.
Mohamed Camara joue avec un strap sur le logo contre l’homophobie : “Je trouve que c’est un comportement inadmissible et doit faire l’objet de sanctions les plus fermes contre le joueur, mais aussi contre le club qui l’a laissé faire”@AOC1978 est l’invitée d’@amandine_begot… pic.twitter.com/v313WrDR04
— RTL France (@RTLFrance) May 20, 2024
Ao entrar em campo, o volante do Monaco estava com as mensagens cobertas por uma fita branca. No momento em que as duas equipes se uniram para posar com uma bandeira contra a homofobia, o atleta se recusou a participar e se ajoelhou no chão em protesto.
Em entrevista à rádio francesa RTL, a ministra repudiou o ocorrido. “Acho que este é um comportamento inaceitável e deve ser sujeito às mais fortes sanções contra o jogador, mas também contra o clube que permitiu que isso acontecesse”, declarou. Em coletiva ao final da partida, o treinador Adi Hütter afirmou se tratar de uma decisão pessoal do jogador, mas que o clube apoia a iniciativa da liga.