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Os 5 Maiores Derrotados da F1 2024 além de Pérez

Descubra quem são os maiores derrotados da F1 2024, além de Pérez.

Os 5 Maiores Derrotados da F1 2024 além de Pérez

Os 5 Maiores Derrotados da F1 2024 além de Pérez

A temporada de F1 2024 trouxe surpresas e decepções. Embora a crise de Sergio Pérez tenha sido um dos principais focos, outros pilotos e equipes também enfrentaram desafios significativos. Neste artigo, vamos analisar os cinco maiores derrotados da temporada, explorando as razões por trás de suas performances insatisfatórias e o que isso significa para o futuro deles na Fórmula 1.

Sergio Pérez e sua crise na Red Bull

A temporada de Sergio Pérez na Red Bull foi marcada por altos e baixos, mas, no geral, o que se viu foi uma verdadeira crise.

No início do ano, muitos apostavam que 2024 seria uma continuação do sucesso de 2023, quando Pérez conseguiu resultados expressivos. No entanto, a realidade foi bem diferente.

Nos primeiros cinco GPs, Pérez começou com um desempenho promissor, conquistando quatro pódios. Contudo, a partir do GP da China, a situação começou a se deteriorar. O carro RB20 revelou-se extremamente difícil de guiar, e o estilo de direção de Pérez não ajudou em nada.

Ele frequentemente se viu eliminado nas classificações, raramente alcançando o Q3, o que afetou diretamente sua posição nas corridas.

Um dos dados mais preocupantes foi a média de 0,66 segundos atrás de seu companheiro de equipe, Max Verstappen, nas qualificações. Isso não só evidenciou a dificuldade de Pérez em acompanhar o ritmo do holandês, mas também contribuiu para que a Red Bull perdesse o título de construtores, algo impensável após a supremacia do ano anterior.

As críticas começaram a surgir, e a pressão aumentou. Pérez foi substituído por Liam Lawson para a próxima temporada, o que deixou claro que a equipe estava em busca de um segundo piloto mais competitivo.

O desempenho irregular de Pérez não só afetou sua carreira, mas também a imagem da Red Bull, que esperava comemorar sua 20ª temporada na Fórmula 1 com conquistas, e não com frustrações.

A Red Bull Racing como um todo

A Red Bull Racing como um todo

A Red Bull Racing entrou na temporada de F1 2024 com grandes expectativas, especialmente após uma temporada anterior dominadora que resultou em títulos de pilotos e construtores.

No entanto, o que se viu foi uma queda acentuada no desempenho da equipe, que deixou muitos fãs e especialistas surpresos.

Desde o início do ano, a equipe enfrentou um clima de tensão, especialmente em função das controvérsias envolvendo o chefe da equipe, Christian Horner. As acusações de assédio que surgiram antes da temporada criaram um ambiente desconfortável, afetando a moral e a concentração da equipe.

Isso se refletiu nas pistas, onde a Red Bull não conseguiu manter a mesma superioridade que tinha no ano anterior.

Durante a temporada, a equipe começou a enfrentar problemas de equilíbrio com o carro, algo que Max Verstappen já havia mencionado antes do GP de Miami. A situação se agravou ao longo do ano, culminando em um dos pontos mais baixos durante o GP de Monza, onde a equipe teve que retirar todo o downforce do carro, expondo problemas subjacentes que a equipe não conseguia resolver.

A Red Bull, que esperava mais um ano de glórias, viu suas esperanças de conquistar o título de construtores se dissiparem rapidamente. Não apenas a McLaren e a Ferrari superaram a equipe taurina, mas a pressão para recuperar o desempenho e a confiança cresceu à medida que a temporada avançava.

A saída de figuras-chave como Adrian Newey, o lendário projetista da F1, e Jonathan Wheatley, diretor esportivo, só aumentou a incerteza sobre o futuro da equipe.

Com a Red Bull Racing enfrentando um cenário tão desafiador, a expectativa é que a equipe aprenda com os erros de 2024 e se reestruture para voltar a ser uma potência na Fórmula 1 em 2025.

Desempenho da Sauber em 2024

A Sauber teve um desempenho decepcionante na temporada de F1 2024, refletindo uma série de desafios que a equipe enfrentou ao longo do ano. Com a entrada da Audi prevista para 2026, a equipe estava se preparando para uma grande transformação, mas 2024 mostrou que ainda há muito trabalho a ser feito.

Durante a maior parte da temporada, a Sauber parecia estar lutando para acompanhar o ritmo das demais equipes, frequentemente ficando para trás nas classificações. O desempenho dos pilotos, Valtteri Bottas e Zhou Guanyu, foi abaixo do esperado, com eliminações no Q1 se tornando uma ocorrência comum. Isso não só afetou a moral da equipe, mas também gerou uma pressão crescente sobre a gestão da equipe para encontrar soluções eficazes.

Apesar de algumas dificuldades, a Sauber conseguiu somar quatro pontos no Campeonato Mundial nas últimas semanas, mas isso não foi suficiente para mascarar uma temporada em grande parte sem esperança. O ritmo de classificação da escuderia era terrível, e a equipe parecia estar sempre um passo atrás de seus concorrentes.

Um dos poucos pontos positivos foi a introdução de uma nova placa de assoalho no final da temporada, que funcionou muito bem em situações extremas, trazendo um sopro de ânimo para a equipe. Essa melhoria pode ser um indicativo de que a Sauber está começando a encontrar a direção certa, especialmente com a chegada do brasileiro Gabriel Bortoleto e do alemão Nico Hulkenberg para a próxima temporada.

Com a expectativa de um maior investimento e foco da Audi, a Sauber precisa urgentemente de um desempenho mais consistente e competitivo em 2025, se quiser se estabelecer como uma força respeitável na Fórmula 1.

A queda da Williams na tabela

A queda da Williams na tabela

A Williams enfrentou uma queda dramática na tabela de classificação da F1 2024, passando de um sétimo lugar no ano anterior para o penúltimo lugar nesta temporada. Este retrocesso representa um dos maiores desafios enfrentados pela equipe nos últimos anos e levantou questões sobre a direção futura da escuderia.

Um dos principais fatores para essa queda foi o alto número de acidentes que os pilotos enfrentaram ao longo do ano. Alexander Albon e o novato Franco Colapinto foram protagonistas de diversas colisões, aumentando significativamente os custos da equipe e comprometendo suas performances. A equipe foi forçada a voltar a especificações mais antigas em várias peças, o que limitou ainda mais seu desempenho nas pistas.

Além disso, a situação de Logan Sargeant, que foi substituído após o GP de Zandvoort, ilustra a pressão sob a qual a Williams estava. Sua performance inconsistente e os acidentes frequentes não apenas prejudicaram seus resultados, mas também impactaram a imagem da equipe como um todo.

As dificuldades da Williams não se restringiram apenas aos pilotos. A equipe também enfrentou problemas técnicos que afetaram o desenvolvimento do carro. A introdução de um novo assoalho em Zandvoort não atendeu às dimensões da FIA, resultando em mais complicações para a equipe.

Com o foco agora voltado para 2026, a Williams precisa urgentemente de uma reestruturação e de um plano sólido para recuperar sua competitividade. A expectativa é que a chegada de um piloto experiente como Carlos Sainz traga estabilidade e liderança, ajudando a equipe a se reerguer e a voltar a ser uma força respeitável na Fórmula 1.

Daniel Ricciardo e suas dificuldades

O retorno de Daniel Ricciardo à F1 em 2024 foi cercado de expectativas, mas, infelizmente, o australiano enfrentou uma série de dificuldades que impactaram sua performance e sua posição na Red Bull.

Contratado com a esperança de trazer uma nova energia à equipe, Ricciardo não conseguiu corresponder ao que se esperava dele.

Desde o início da temporada, ficou claro que Ricciardo tinha dificuldades em acompanhar o ritmo de seu companheiro de equipe Yuki Tsunoda. A falta de consistência nas corridas e a dificuldade em se adaptar ao carro foram evidentes, especialmente durante as qualificações, onde Ricciardo frequentemente ficava atrás de Tsunoda. Isso levantou questionamentos sobre sua capacidade de competir em alto nível após um período fora da equipe principal.

Embora tenha mostrado lampejos de seu talento, como na sprint de Miami, esses momentos não foram suficientes para garantir sua permanência na equipe. A pressão aumentou conforme a temporada avançava, e a expectativa de que Ricciardo pudesse competir por uma vaga na equipe principal se dissipou rapidamente.

Além disso, as decisões da equipe em relação à sua permanência foram afetadas por sua falta de comunicação e pela incapacidade de demonstrar que merecia um lugar na Red Bull. O chefe da equipe, Christian Horner, chegou a considerar uma troca de pilotos após o GP da Espanha, mas acabou decidindo manter Ricciardo na equipe por mais tempo.

O desfecho da temporada para Ricciardo foi triste, pois ele perdeu seu lugar em Singapura, e a falta de comunicação durante a saída fez parecer que não houve um adeus formal. Com a maioria do paddock ciente de que aquela era sua última aparição na F1, Ricciardo precisará refletir sobre seu futuro e considerar suas opções para retornar ao grid em 2025.

Fonte: Motorsport

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