Ronaldinho Gaúcho compareceu à CPI das Criptomoedas após a terceira convocação (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)
Após faltar duas convocações, Ronaldinho Gaúcho compareceu na CPI nesta quinta (31); ex-jogador alegou não ser sócio de empresa investigada por esquema de pirâmide
O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho prestou depoimento, nesta quinta-feira (31), à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Criptomoedas, depois de ter faltado a duas convocações e ser ameaçado de condução coercitiva, com uso de força policial.
Em sua fala, o ex-astro do Barcelona, alegou que não faz parte do quadro de sócios da 18K, uma das empresas investigadas na CPI por esquemas fraudulentos de pirâmide financeira com uso de criptomoedas.
“Nunca fui sócio da empresa. Os sócios utilizaram indevidamente o meu nome para criar a razão social dessa empresa. Eu jamais autorizei a utilização do meu nome e imagem pela empresa”, declarou à comissão.
Algumas imagens do belíssimo evento da @18kronaldinho ! 🤙🏾 pic.twitter.com/osxHTYdh3b
— Ronaldinho (@10Ronaldinho) May 27, 2018
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A empresa em questão, que carrega o nome do ex-atleta junto à sua razão social, é alvo de uma ação coletiva de investidores lesados, que solicita uma indenização no valor de R$ 300 milhões.
Ronaldinho afirmou que apenas cedeu sua imagem para fins publicitários em uma campanha de relógio, sem estar ciente sobre um possível uso indevido.
O ex-jogador estava munido de um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que o permitiu ficar em silêncio sobre questões que pudessem incriminá-lo.
Fundada em 2018, a 18k Ronaldinho Comércio e Participações Ltda possui como sócios-administradores Rafael Horácio Nunes de Oliveira e Marcelo Lara Marcelino. Em seu site, a organização prometia rendimentos de até 2% ao dia e 400% ao ano.
Confira, na íntegra, o depoimento de Ronaldinho Gaúcho:
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