Fora de Campo

Pablo Longoria, presidente do Olympique, confirma ameaças sofridas; torcida nega

Em entrevista, dirigente relatou forte pressão e danos psicológicos; torcidas do Olympique publicaram nota conjunta negando as ameaças

Pablo Longoria, presidente do Olympique, comentou sobre a crise no clube (Foto: La Provence/Reprodução)

Pablo Longoria, presidente do Olympique, comentou sobre a crise no clube (Foto: La Provence/Reprodução)

Em entrevista, dirigente relatou forte pressão e danos psicológicos; torcidas do Olympique publicaram nota conjunta negando as ameaças

Em mais um capítulo da crise que vem tomando conta do Olympique de Marselha, nesta quinta-feira (21) o presidente do clube, Pablo Longoria, concedeu uma entrevista ao jornal francês La Provence, para comentar sobre o tema.

O dirigente revelou que, durante uma reunião realizada com representantes da torcida focense, na última segunda-feira (18), sofreu ameaças de parte dos presentes. Os torcedores questionaram, entre outros fatores, uma possível “perda de identidade” da equipe.

O cenário turbulento resultou, nesta quarta-feira (20), na saída do treinador Marcelino Garcia, que alegou motivos extracampo para o pedido de demissão. A torcida também reivindicou a saída de Longoria, que se recusou a deixar o cargo.

Não posso aceitar, não posso ouvir ‘em Marselha é assim’. Na terça-feira, disse para mim mesmo que, nas condições atuais, é impossível trabalhar. Não é normal que um dirigente de futebol seja ameaçado. Que nos critiquem, sim, é para isso que nos pagam”, afirmou o cartola espanhol.

O presidente ainda relatou ter sofrido consequências psicológicas após o ocorrido. “Tive de fazer acompanhamento psicológico porque, com os valores que tenho na vida, nunca imaginaria que poderia ter chegado tão longe. Essa história me comoveu muito”, relatou.

Torcida nega ameaças

Em uma nota conjunta, publicada nas redes sociais nesta quinta-feira (21), torcedores do Olympique de Marselha negaram a ocorrência de ameaças durante a reunião.

Nunca foram feitas ameaças de morte ou ameaças de violência contra os dirigentes , seus familiares ou qualquer outra pessoa. Nos reservamos o direito de tomar medidas legais contra qualquer um que pretenda continuar a transmitir essa informação difamatória”, diz o comunicado.

 

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