
Hélcio Nunan atuou como dirigente na CBV por 40 anos (Foto: Fernando Robert/CBV)
Hélcio Nunan transitou por diversos esportes no início da carreira, antes de construir sua história no vôlei brasileiro
O vôlei brasileiro perdeu um dos nomes mais importantes na história do esporte no país. Hélcio Nunan Macedo faleceu aos 94 anos, nesta quarta-feira (17), de causa não divulgada. A informação foi compartilhada em nota pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), que decretou luto oficial de três dias.
“Recebemos a notícia com imensa tristeza. Hélcio se preocupava muito com o desenvolvimento dos jovens talentos. Seu objetivo não era apenas formar atletas, mas cidadãos. Fez parte da história de diversos medalhistas olímpicos e deixou um imenso legado para o vôlei nacional. Em respeito, a CBV decretou luto oficial de três dias. Nesse período, faremos um minuto de silêncio antes de todos os jogos da Superliga”, relatou o presidente da CBV, Radamés Lattari.
Com imensa tristeza, comunicamos o falecimento de Helcio Nunan Macedo, aos 94 anos.
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— CBV (@volei) January 17, 2024
No início da carreira, Helcio transitou por diversos esportes, como basquete, natação, ginástica e futebol de campo e de salão, antes de se consolidar como atleta de vôlei. Dentro das quadras, chegou a integrar a Seleção Brasileira na década de 1940.
Após a aposentadoria como jogador, atuou como auxiliar técnico e assumiu o comando da Seleção Brasileira Feminina em meados da década de 1960. Na década seguinte, presidiu a Federação Mineira de Vôlei e chefiou delegações brasileiras em diversos torneios mundiais.
Dentro da CBV, assumiu o posto de supervisor e coordenador das Seleções Femininas de base, onde esteve ao longo de quatro décadas, de 1997 a 2017.
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