Entrevista

Cria do Náutico fala sobre carreira na Europa e projeta retorno ao Brasil no futuro: “Tenho vontade”

Revelado pelo Timbu, zagueiro Flávio está fora do Brasil desde 2016 Cria do Náutico, o zagueiro Flávio Ramos estreou pelo […]

Flávio_cria do Náutico_Paços Ferreira

Foto: Reprodução/Instagram

Revelado pelo Timbu, zagueiro Flávio está fora do Brasil desde 2016

Cria do Náutico, o zagueiro Flávio Ramos estreou pelo profissional do clube em 2013, em um ano difícil para a equipe, que acabou sendo rebaixada para a Série B ao término da desastrosa temporada – caiu como lanterna. Naquele ano, contudo, foram apenas três partidas disputadas.

Nos anos seguintes, por sua vez, o zagueiro teve maior minutagem até 2016, quando se transferiu para o Paysandu. No Azulão, porém, atuou pouco. Isso porque rumava à Europa, onde disputou as últimas temporadas.

Contratado pelo Feirense, de Portugal, Flávio atuou por cinco temporadas no clube. Além disso, passou pelo Gençlerbirligi, da Turquia, e atuou nos últimos dois anos no Paços Ferreira, também do futebol português.

Aos 29 anos, o zagueiro, livre no mercado, conversou com o Click Esportivo e falou sobre a passagem na Europa, o carinho pelo Náutico e, quem sabe, um possível retorno ao clube no futuro.

Vale lembrar que Flávio deixou o Náutico em um momento conturbado da equipe, com crise financeira e política. Ele, inclusive, revelou que gostaria de ter ficado.

Flávio_cria do Náutico_Paços Ferreira
Foto: Reprodução/Instagram

Click Esportivo: Qual é o sentimento de ter sido formado no Náutico? Era o teu clube de infância?

Sentimento de gratidão. Passei seis anos no clube, vivi muitas coisas boas dentro do Náutico. Não o era meu clube de infância, porque sou do sertão pernambucano, e quando era criança, não passava o futebol do nosso estado na TV.

Sempre passava Campeonato Carioca, alguns jogos do Brasileiro, e você acaba não se apegando a nenhum time daqui.

Click Esportivo: Quais são tuas principais lembranças do período no Náutico?

Eu lembro de quando cheguei no Náutico e vi os primeiros jogos do profissional, em 2011. Era sensacional ver os Aflitos lotado. Nós, da base, assistíamos aos jogos no meio da torcida.

Eu ainda joguei lá, mas quando estava no profissional, já era o tempo da Arena de Pernambuco, então joguei poucas partidas nos Aflitos.

Click Esportivo: Qual é o jogo mais marcante com o Náutico? E qual o sentimento de ter feito gols vestindo essa camisa?

O jogo mais marcante foi na Copa do Brasil, contra o América-RN. Era mata-mata, pude marcar dois gols na Arena de Pernambuco e vencemos por 2 a 0.

Infelizmente, acabamos sendo eliminados, pois tínhamos perdidos o primeiro jogo por 3 a 0. De qualquer forma, foi um sentimento maravilhoso ter marcado dois gols na mesma partida.

Flávio_cria do Náutico_Paços Ferreira
Foto: Reprodução/Instagram

Click Esportivo: Você saiu do Náutico em um momento de dificuldade do clube. Gostaria de ter ficado mais na equipe?

Quando eu saí do Náutico, a fase não estava boa. Nem para mim e nem para o clube. Tive algumas lesões, não estava jogando tanto. Foi melhor sair, mas eu gostaria de ter continuado no Náutico.

Click Esportivo: Você saiu do Náutico, passou pelo Paysandu e fez carreira na Europa. Qual a principal diferença do futebol europeu para o brasileiro e, sobretudo, tendo como base o futebol português?

Acho que na Europa é um jogo mais organizado, mais posicional. No Brasil, é um jogo mais solto, mais individual. Acho que pelas características dos jogadores brasileiros nós temos essa diferença. Mas hoje o futebol brasileiro evoluiu muito e continua evoluindo.

Click Esportivo: Tem vontade retornar ao Brasil e, quem sabe, ao Náutico?

Tenho vontade de retornar, não dá pra dizer quando, porque o futebol é imprevisível, mas tenho desejo de volta a atuar no Brasil.

O Náutico foi onde iniciei a minha carreira, então tenho um carinho enorme pelo clube. Não acompanho muito, mas às vezes vejo alguns resultados, e torço para que o Náutico retorne logo para a elite do futebol brasileiro.

No tempo em que estive no Náutico, o atual presidente era dirigente, e é uma pessoa que conheço. O nosso ídolo, Kuki, é uma pessoa espetacular, um cara que gosta sempre de ajudar, principalmente aqueles que vêm da base. Também tem os roupeiros e os massagistas, principalmente o Alexandre (Xandão), que é um grande amigo.

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