
Eduardo Bauermann, hoje na Turquia, pode sofrer consequências da ação da CBF (Foto: Ivan Storti/Santos)
CBF aciona entidade para impedir atuação dos atletas fora do país
A CBF entrou em contato com a Fifa para estender a abrangência das punições dadas aos jogadores envolvidos em esquema de apostas.
Assim, o objetivo da entidade brasileira é impedir que os atletas condenados pelo STJD possam atuar fora do país.
Nesse sentido, a CBF mapeou as movimentações dos envolvidos e notificou as federações estrangeiras para onde os jogadores se transferiram.
São os casos, por exemplo, do zagueiro Eduardo Bauermann, ex-Santos, hoje no Alanyaspor, e do meia André Queixo, que está no futebol do Vietnã.
Diante desse cenário, o país de destino dos atletas fica sujeito a aplicar a mesma decisão do país de origem.
Sem citar nomes, a CBF informou que uma federação, tão logo notificada, já suspendeu uma transferência internacional.
Veja as penas aplicadas pelo Pleno do STJD:
– Romário (ex-Vila Nova): eliminação e multa de R$ 80 mil
– Gabriel Domingos (ex-Vila Nova): suspenso por 720 dias e multa de R$ 80 mil
– Moraes (ex-Juventude): 720 dias e R$ 55 mil
– Gabriel Tota (ex-Juventude): eliminação e R$ 30 mil
– Paulo Miranda (ex-Juventude): 720 dias e R$ 70 mil
– Eduardo Bauermann (ex-Santos, hoje no Alanyaspor da Turquia): 360 dias e R$ 35 mil
– Matheus Gomes (ex-Sergipe): eliminação e R$ 10 mil
– Fernando Neto (ex-Operário): 380 dias e R$ 15 mil
– Kevin Lomónaco (Bragantino): 380 dias e R$ 25 mil
– Ygor Catatau (ex-Sampaio Corrêa): eliminado e R$ 70 mil
– Mateusinho (ex-Sampaio Corrêa): 600 dias e R$ 50 mil
– Paulo Sérgio (ex-Sampaio Corrêa): 600 dias e R$ 50 mil
– André Queixo (ex-Sampaio Corrêa e hoje no Nam Dinh, do Vietnã): 600 dias e R$ 50 mil

Último julgamento do STJD
Vale lembrar que o último julgamento do STJD, realizado na quarta-feira (9), foi em primeira instância, ou seja, ainda não foi julgado pelo Pleno.
A situação difere dos jogadores mencionados anteriormente, que já foram condenados em segunda e última instância.
De qualquer forma, a CBF encaminhou a recente decisão do tribunal à Fifa.