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CBF firma parceria e vai promover a primeira Copa Quilombola do Brasil

A CBF firmou compromisso com o Ministério da Igualdade Racial e vai promover a primeira Copa Nacional de Futebol Quilombola; saiba mais

Ednaldo Rodrigues recebeu Ronaldo Santos, secretário do Ministério da Igualdade Racial, na sede da CBF

Reunião nesta sexta-feira selou o apoio da CBF à Copa Quilombola (Foto: Lesley Ribeiro/CBF)

CBF prestou apoio à realização da primeira Copa Nacional Quilombola

A CBF firmou compromisso com o Ministério da Igualdade Racial e vai promover a primeira Copa Nacional de Futebol Quilombola ainda em 2024.

O secretário nacional do Ministério, Ronaldo Santos, esteve na sede da CBF nesta sexta-feira (3) para apresentar o esboço da competição ao presidente Ednaldo Rodrigues.

A Copa Quilombola será realizada em 24 estados do país, com exceção de Roraima, Acre e Distrito Federal – que não possuem comunidades quilombolas no território.

“A CBF será parceira desta competição nacional, que envolve 24 estados onde vivem os quilombolas. A CBF tem o compromisso de apoiar a inclusão de todos os brasileiros ao futebol e não poderia ficar de fora deste evento. Será uma competição marcante”, disse Ednaldo.

O projeto é uma iniciativa da Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (CONAQ) e conta com o apoio do Ministério da Igualdade Racial, da CBF e da ONG Uma Gota no Oceano.

“O encontro foi muito importante e superou nossas expectativas. O presidente Ednaldo é uma figura fantástica. Além da questão desportiva, a Copa será muito importante para dar visibilidade às comunidades quilombolas”, afirmou Ronaldo Santos.

Ednaldo Rodrigues recebeu Ronaldo Santos, secretário do Ministério da Igualdade Racial, na CBF
(Foto: Lesley Ribeiro/CBF_

População quilombola

Segundo o Censo 2022, o Brasil tem 1,2 milhão de quilombolas. Bahia, Maranhão e Minas Gerais são os estados com maior representatividade.

“Existe no Brasil um vazio de informação, Então, entendemos que o futebol é uma das grandes ferramentas de comunicação positiva para que o Brasil conheça ainda mais essas comunidades”, completou Ronaldo Santos.

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