
Uma visão ultrarrealista do dinâmico mercado de transferências de futebol global, com foco nos fluxos de capital e movimentos de jogadores.
Na janela de transferências do verão de 2023, ocorreram cerca de 12 mil movimentações internacionais entre 1º de junho a 2 de setembro, totalizando um gasto recorde de aproximadamente 9,7 bilhões de dólares (equivalente a cerca de R$ 52,68 bilhões), conforme levantamento divulgado pela Fifa. Este valor inédito superou todos os recordes anteriores no mercado da bola.
Entre os países que se destacaram na negociação de atletas, o Brasil esteve entre os que mais movimentaram o mercado, acompanhado por outras nações de peso no futebol global. O clube francês Paris Saint-Germain (PSG), atual campeão europeu, foi um dos que investiram fortemente, contratando por exemplo o defensor ucraniano Ilya Zabarnyi, do Bournemouth, por 63 milhões de euros, com contrato até 2030. Outro negócio relevante foi a saída surpreendente do goleiro Donnarumma para o Manchester City, uma negociação interna de altas cifras que movimentou bastante a janela.
Além do Brasil, Portugal também se destacou como o segundo país com maior número de contratações, ficando atrás apenas da Inglaterra, completando assim o pódio dos principais países da janela de verão de 2023.
De acordo com o relatório da Fifa, mais de 10 mil transferências de atletas do futebol masculino foram registradas, um crescimento de 2,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. O montante financeiro gasto pelos clubes do mundo registrou um aumento de 45% em relação à janela anterior, sendo 81,6% desse investimento proveniente de clubes europeus. A maioria das transações (56,6%) envolveu jogadores sem contrato, seguidos por transferências permanentes (19,3%), empréstimos (12,7%) e retornos aos clubes de origem (11,5%).
O mercado de transferências do meio do ano de 2023 também bateu recorde de pagamento a agentes, que receberam 696,6 milhões de dólares, cerca de 10% do total gasto em taxas. Além disso, os clubes da Europa foram os principais beneficiados, recebendo mais de 90% do dinheiro das transferências, enquanto clubes asiáticos representaram 14% do total gasto em reforços.
Palavra-chave: Brasil
Fonte: Transfermarkt Brasil